Vai um solzinho aí?
A vitamina D, metabolizada pela exposição da pele ao sol, é responsável pela absorção do cálcio e do fósforo pelo organismo. Além de ser importante em várias funções do corpo (como o sistema imunológico e os ossos), o nutriente também é um grande aliado da infertilidade e do sistema reprodutor, ajudando na implantação do embrião.
Se o organismo apresenta baixos níveis de vitamina D, alguns problemas de saúde podem surgir, tais como doenças autoimunes, infecciosas ou cardiovasculares, cânceres, cansaço, depressão, queda de cabelo e demora na cicatrização após lesões ou cirurgia.
O mesmo vale para a fertilidade feminina: um levantamento realizado pelo centro de diagnósticos médicos RDO (com 11 mil pacientes atendidas nos últimos 10 anos) mostrou que 85% das mulheres com infertilidade sem causa aparente apresentam deficiência dessa vitamina.
A capacidade reprodutiva da mulher diminui quando os níveis de vitamina D estão baixos. A falta do nutriente pode estar relacionada, por exemplo, com casos de endometriose ou com a presença de ovários policísticos (geralmente a porcentagem de pessoas com baixos níveis de vitamina D é de 11%, mas nas mulheres com ovários policísticos, o índice chega a 44%).
Quem opta por fazer tratamentos em reprodução humana também pode encontrar dificuldades. Mulheres com deficiência de vitamina D têm metade das chances de engravidar por meio de técnicas como a Fertilização in Vitro, em comparação com as pacientes com níveis ideais desse nutriente. É o que aponta um estudo publicado no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism.
Seja por tratamento de fertilização in vitro ou pela gravidez espontânea, a falta da vitamina D pode fazer com que o organismo rejeite o embrião e, consequentemente, a gestante tenha um aborto involuntário.
Para manter bons níveis de vitamina D no organismo, é indicada a exposição moderada ao sol: cerca de 20 minutos por dia, sem o uso de protetor solar, evitando horários entre 10h e 17h. No entanto, quem tem níveis baixos de vitamina D, precisa repor através de suplementos (sendo que antes é necessário fazer um exame para verificar a dosagem correta) ou aumentar o consumo de alimentos como salmão, atum, óleo de fígado de bacalhau, gema, shitake e laticínios.
Para quem já está em tratamento de fertilização, será necessário que o médico adeque as doses de suplementação e controle os possíveis efeitos colaterais das medicações durante início da gestação.
Nos homens, a falta de vitamina D diminui a qualidade dos espermatozoides.
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