Útero de substituição ou Barriga de substituição

Este é um termo utilizado nos casos em que uma terceira pessoa participa do tratamento do casal e empresta temporariamente seu útero para gestar o filho deles.

Essa pessoa precisar ser parente em até quarto grau de um dos pais como, por exemplo, mãe, irmã, tia ou prima. Caso não exista uma parente para o tratamento, o mesmo ainda poderá ser feito com uma pessoa externa, porém precisará de autorização do Conselho Regional de Medicina.

O tratamento é realizado por meio da fertilização in vitro e poderá ser a escolha de casais homoafetivos masculinos, bem como, pacientes mulheres que por algum motivo médico não possa ou queira gestar.

Bancos de sêmen

Nas uniões homoafetivas femininas, onde as mulheres têm condição saudável de gestar, faltam apenas os espermatozoides, o que é facilmente resolvido com os bancos de semên.

As características das pacientes determinará o melhor tratamento, podendo ser a inseminação intrauterina ou fertilização in vitro.

Na inseminação, a mesma mulher que produz o óvulo será a responsável pela gestação do bebê, pois a fecundação ocorrerá dentro do seu organismo. Na fertilização in vitro, existe a possibilidade dos embriões formados pelos óvulos de uma paciente, serem transferidos para a outra mãe gestar.

Doação de óvulos

Casais homoafetivos masculinos, podem recorrer a doação de óvulos e deverão definir qual dos dois fornecerá o sêmen usado na fecundação. Após essa decisão, será preciso encontrar a terceira pessoa, como explicamos anteriormente, disposta a “emprestar” temporariamente seu útero para gestar o bebê.

Desde 2015 o Conselho Federal de Medicina estabeleceu normas sobre a inseminação artificial e a fertilização in vitro, dando o direito de casais homoafetivos recorrerem às técnicas de reprodução humana para gerar bebês, viabilizando o nascimento de filhos biológicos.

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