O fator Rh negativo pode complicar a gravidez, mas é muito mais difícil do que as pessoas imaginam. Imagine agora que o fator Rh seja algo presente em algumas pessoas (Rh+) e ausente em outras (Rh-), portanto o sistema imunológico de algumas pessoas reconhece o Rh como estranho (pessoas Rh-) e o de outras não (pessoas Rh+).
Quando uma mulher tem o Rh- (Rh negativo) e homem tem Rh+ (Rh positivo) há pelo menos 50% de chance de gerar um bebê que tenha Rh (Rh positivo) e, caso haja contato do sangue do bebê com o sangue da mãe durante a gravidez ou no parto, o sistema de defesa da mãe combaterá o Rh do bebê.
Como o sistema de defesa leva um tempo para desenvolver o mecanismo de eliminação do “corpo estranho”, em uma primeira gravidez nada acontecerá nem com o bebê e nem com a mãe, porém o sistema imunológico tem memória e poderá eventualmente agir em uma segunda gravidez contra o Rh de um novo bebê que também tenha o fator Rh positivo. Se o novo bebê for Rh negativo, o sistema imunológico não será ativado.
Portanto, o fator Rh negativo pode complicar uma gravidez sim, mas quase nunca uma primeira gravidez.
Como evitar que isso aconteça?
Em caso de bebê Rh positivo, basta que a gestante use uma vacina durante a gravidez (na 28ª semana) e depois do parto para evitar que seu sistema de defesa aprenda a combater o Rh positivo. Este é o motivo do exame ser obrigatório para as gestantes e dos médicos ficarem atentos a isso. Um bom acompanhamento pré-natal é fundamental nesse tipo de prevenção.
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